quinta-feira, março 22, 2007

Ser Mulher

Ser Mulher

Madrugada levantar
O lar arrumar,
Correr para o trabalho
Por qualquer atalho

Isto é ser Mulher.
Na empresa ou hospital,
Na escola ou jornal,
Seja qual a profissão,
Há brio e determinação

Isto é ser Mulher.

Os filhos criar
Pelos pais velar,
Proteger a casa,
Com a sua asa.

Isto é ser Mulher.
Para agradar,
A imagem cuidar,
Tudo na medida
Das fases da vida.

Isto é ser Mulher.

Ver o tempo passar
E os filhos casar.
Tratar os netinhos
Com zelo e carinhos.

Isto é ser Mulher.
E mesmo cansada,
Ser sempre a enseada
Que a família procura
P´ra se sentir segura.

Isto é ser Mulher.

Ao longo da vida
Alegre ou sofrida,
A força e coragem,
São a sua bagagem

Isto é ser Mulher.

Luísa Taveira

Passeio a Aveiro-USAF


No dia 17 de Março de 2007 pelas 7 horas e 45 minutos, os alunos da U.S.A.F. saíram de Felgueiras com destino a Aveiro.
A primeira paragem foi feita em Antuã para o pequeno-almoço no entanto já nos tínhamos aconchegado com os já habituais bolinhos que a Fernanda tão bem sabe fazer.
Chegados a Aveiro e após algumas considerações importantes sobre a cidade feitas pelo aluno João Silva, fomos de imediato visitar a fábrica da Vista Alegre onde nos foi dada toda a informação do historial desta casa.
Ficamos maravilhados com tantas peças, algumas únicas, autênticas obras de arte.
Terminada esta visita, dirigimo-nos ao restaurante “Mercantel” onde almoçamos a afamada caldeirada de enguias bem como os ovos moles tão típicos desta região.
Findo este substancial almoço fizemos uma agradável viagem de barco na ria onde, a par de desfrutarmos uma bela paisagem, estabelecemos uma saudável confraternização entre colegas que proporcionaram momentos hilariantes com as suas brincadeiras.
Já com os pés assentes em terra, fomos ao museu de Aveiro, antigo convento de clausura de freiras dominicanas, onde apreciamos a riqueza da talha dourada do período barroco, o valioso espólio de arte sacra bem como a pintura e a escultura.
No caso de pintura salientamos o quadro quatrocentista, da princesa D. Joana filha de D. Afonso V e que hoje é venerada e considerada a padroeira da cidade de Aveiro.
Na escultura, a Sagrada Família em barro policromado, Cristo quinhentista, já sem peruca, que de um lado parece sofrer e do outro parece sorrir.
Terminada esta visita dirigimo-nos à Sé onde paramos alguns momentos para reflexão e oração.
Já no autocarro, demos uma volta pela cidade para ficarmos a conhecer alguns locais tais como: a estação do caminho-de-ferro de Aveiro com a sua linda fachada de azulejos, a fábrica Aleluia, centro comercial Fórum etc.
Regressamos a Felgueiras onde chegamos todos bem dispostos cerca das 19 h e 30m.

2007-03-19

Fernanda Pantaleão
João Silva

sexta-feira, março 09, 2007

Passeio a Lisboa








Passeio dos alunos e professores da USAF a Lisboa


E chegou o dia.
Pelas 7 horas do dia 3 de Fevereiro lá estava o grupo, bem disposto, pronto a partir no autocarro rumo a Lisboa.
A primeira paragem teve lugar na área de serviço da Mealhada para o pessoal desentorpecer as pernas e comer qualquer coisa, particularmente, os que não tinham tomado o pequeno-almoço.
Seguimos em direcção a Lisboa onde almoçámos num restaurante junto ao Parque Eduardo VII.
Após um passeio por algumas ruas da cidade, dirigimo-nos ao hotel, situado junto ao Parque das Nações. Aí descansamos um pouco até à hora do jantar que, bem servido, a todos agradou.
No final do jantar dirigimo-nos ao Teatro Politeama onde assistimos e apreciámos o magnifico espectáculo musical “Música no Coração”, uma das razões principais desta viagem. No final regressámos ao hotel onde nos instalámos para recuperar do cansaço do dia.
Pelas 8 horas do dia seguinte os serviços do hotel deram o toque de alvorada para que desapertássemos para mais um dia. Após o pequeno-almoço, servido no hotel, dirigimo-nos de autocarro rumo à monumental e histórica vila de Sintra.
Nesta vila visitámos o Palácio Nacional de Sintra. Este palácio datado do século XIV, proveniente do primitivo Paço Gótico, da época de D. Dinis, sofreu várias remodelações através dos tempos por reis como D. João I, D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I. No interior deste palácio pudemos admirar várias salas com os seus tectos artísticos nomeadamente o da grande sala dos Cisnes, da sala das Pegas, da sala dos Brasões e da sala dos Árabes. Uma das características destes aposentos é terem nas suas paredes preciosos azulejos, sendo alguns deles peças únicas e o seu recheio ser constituído por móveis muito antigos e de rara qualidade e ainda muito bem conservados. Na cozinha não podemos deixar de assinalar as duas monumentais chaminés gémeas. Tudo isto mostra bem a sumptuosidade destas construções de há séculos.
No final desta visita alguns deslocaram-se ao Palácio da Pena enquanto outros passearam pela vila, comprando algumas recordações, bem como as célebres queijadas e travesseiros de Sintra, doçaria bem conhecida desta região.
Aproximando-se a hora do almoço dirigimo-nos ao magnífico restaurante Regional de Sintra onde mais uma vez recuperamos forças para continuar a viagem.
Deixada Sintra seguimos em direcção a Mafra, povoação que parece datar dos tempos em que os romanos dominavam a Península, sendo uma das vilas mais antigas do nosso país. Nesta vila visitámos o imponente Convento de Mafra mandado construir por D. João V, no século XVIII, cujas obras se prolongaram por mais de década e meia e onde trabalharam cerca de 50.000 operários. Este grandioso monumento é o reflexo de uma época em que Portugal beneficiou das riquezas vindas do Brasil. Todos pudemos admirar a grandeza deste Convento e Palácio mas não podemos deixar de salientar a Biblioteca Joanina pela sua arquitectura e beleza. As estantes guarnecidas em talha guardam cerca de 30.000 livros muito antigos ainda em apreciável estado de conservação.
Com alguma pena nossa não pudemos apreciar a grandiosidade e beleza da igreja, inserida neste Convento, por não estar disponível o seu acesso.
Terminada a visita regressámos ao autocarro que nos conduziu de novo a Felgueiras com paragem novamente na área de serviço da Mealhada para lanchar e apreciar o tão conhecido e saboroso leitão da Bairrada.
De novo ao caminho, isto é à auto-estrada, cá chegámos por volta das 22,30 horas.
Foi uma excelente viagem na qual predominou a boa camaradagem e amizade própria daqueles que frequentam a U.S.A.F.


2007-02-23

Emília Pinto

João Silva