Nesta minha «solidão acompanhada»
Só conversam comigo os meus silêncios,
Só escuto a voz que está sempre calada,
Só falo com os meus próprios pensamentos.
Sou barco à deriva, no vai e vem
Dos dias e das noites, sem destino,
Navegando sem leme e que não tem
Quem lhe mostre o farol e vá consigo;
Quem torne navegáveis os seus sonhos,
Quem vislumbre horizontes mais risonhos;
Mas não, é noite e o farol se apagou,
Não há estrelas e o mar não se acalmou
E a voz do meu silêncio não diz nada
Nesta minha «Solidão acompanhada.»
Maria Carolina
25-02-2007
25-02-2007
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