quarta-feira, novembro 18, 2009

Poema

A MENINA PERDIDA
Choramingando, corria a menina com saco a tiracolo.
A minha mãe! Quero a minha mãe! A minha mãe!
Alguém comentou: Não chores ela está aí à frente!
A menina corria, mas olhando à volta com desdém.

Era confuso para uma criança de cerca de três anitos.
Mais abaixo, uma senhora chorava: Perdi a minha menina.
Acerquei-me dela e informei-a de que ela estava à frente.
Obrigado disse e gritou: Guarda-a Ó Minha Mãe Divina.

Num impulso de dor e ansiedade no sentido da filha,
Correu aquela mãe juntamente com a restante família.
Inverti o trajecto para me certificar do fim daquela corrida.

Que quadro encontro à frente! O Família Divina!
A criança ao colo do pai e com a restante família,
Chorava o pai, a mãe, os irmãos e a própria menina
.



Soneto feito a partir de um facto real
Acontecido em Penafiel em 8-11-2009
ACNOGUEIRA

2 comentários:

Grupo Motard Santa Quitéria disse...

Entre amigos, a vista basta >>>

Grupo Motard Santa Quitéria disse...

Havia um casal que tinha dois filhos, um muito optimista e outro muito pessimista. Certo dia, fartos do optimismo de um e do pessimismo do outro, decidiram encher o quarto do pessimista de brinquedos, e o quarto do optimista de estrume. Horas depois, querendo ver resultados, foram ao quarto do pessimista para ver como este reagiu. Abriram a porta e lá estava o pessimista encostado num canto a chorar. Diz-lhe então a mãe: - Então filho?! Não brincas com os teus brinquedos novos? Responde o pessimista: - Não posso!... Tenho medo de os estragar! Desapontados com este, dirigem-se de seguida ao quarto do optimista. Abrem a porta e vêem este todo contente a mexer no estrume. Pergunta então o pai: - Ó filho?! O que é que estás a fazer? Responde o optimista: - Vocês não me enganam! Eu sei que o pónei está aqui escondido!...